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O aluno não está sozinho

Writer: Ensino Médio ProsperarEnsino Médio Prosperar

Pressão de casa, pressão da escola, pressão da sociedade. Acrescente a tudo isso mudanças de humor em relação à puberdade e a pandemia da COVID19. Manter a saúde mental mediante esse cenário não é fácil. A fase em que é preciso decidir o futuro profissional, e consequentemente de vida, já é pesada. Parte dos alunos precisa de apoio capaz de contribuir com a transição desse limiar da vida. Logo, estar ao lado dos adolescentes, observando e contribuindo, é fundamental para a manutenção sadia das emoções.


Se os pais parassem para recordar, perceberiam que o atual contexto social, econômico e didático se modificou nas últimas décadas. Por um lado, a vida dos filhos aparenta ser mais fácil e justamente por isso as cobranças são maiores. O acesso a tecnologias fez surgir uma explosão de informações impossíveis de serem assimiladas. O sedentarismo e as opções de fast foods também fizeram surgir uma geração ansiosa, estressada e com insônia. Ficar sentado a frente da TV ou do computador por horas e isolar-se na tela do celular contribui ainda mais para o estresse e a introspecção.


Dar assistência a esses jovens, mostrando as formas mais sadias de ultrapassar os obstáculos é uma tarefa conjunta: família e escola. Em casa, é necessário que os pais (sempre que possível) conversem com os filhos, demonstrem interesse na rotina, sem imposições desgastantes, mas com respeito e atenção. Na escola, diretores, orientadores e professores precisam acolher esse adolescente no local em que ele fica mais tempo fora de casa e em contato com outras culturas e personalidades, sempre observando, com escuta ativa, e orientando sobre os principais passos para que essa fase educacional e profissional seja leve e positiva. É justamente durante esse estágio da vida, em que personalidades são moldadas e que frustrações podem desencadear traumas longínquos a um adulto com problemas, que a atenção deve ser exercida.


Esse círculo de agentes deve ser resgatado cotidianamente, orientando o jovem a movimentar-se, a ter uma alimentação balanceada, a manter amizades que agreguem, a investir em momentos de lazer com a família e a pensar positivo em relação ao futuro. É possível ultrapassar essa fase com tranquilidade, sem excessos, e colhendo ótimos resultados. Vamos juntos formar cidadãos sadios e capazes de lidar com as emoções do dia a dia, sendo capazes de multiplicar os bons hábitos a outras gerações.

 
 
 

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