A pausa é necessária para tantas coisas. Um automóvel não pode rodar sem parar e passar por uma vistoria. Os esportistas de alta intensidade necessitam de um descanso para repor as energias e reconstruir as fibras musculares, evitando lesões. E os estudantes? Também precisam desse período sem aulas para reconectar com familiares, quebrar a rotina e colocar a cabeça no lugar. Esse período é chamado de férias!
Desde que os dias letivos brasileiros foram de 180 para 210, a atual geração deu maior valor aos 30 dias de julho e ao recesso de final de ano. Em outras épocas, as aulas começavam em março, pausava em julho e, caso o aluno tivesse ótimas notas, findava em novembro.
Sim, o atual calendário exige mais dos alunos. Para alguns especialistas, a atual Base Nacional Comum Curricular é mais conteudista, não há necessidade de entrar neste mérito agora. Entretanto, para os profissionais cognitivos (psicólogos, psicanalistas, psicopedagogos), as férias ajudam os alunos a conseguir manter o ritmo de estudo anual, recarregar as energias e manter a sanidade mental.
Em um período pandêmico como o atual, em que a contaminação do Coronavírus não está plenamente controlada, talvez viajar de avião - ainda mais para outros países - não seja possível, mas vale a pena sair da rotina, realizar atividades seguras ao ar livre, assistir a filmes ou ler livros que somem ao repertório da sala de aula e de vida. Tentar aprender a fazer coisas novas, como técnicas artísticas, ajudam a estimular o cérebro, afinal, ele precisa mais de descanso que o corpo neste momento. Não é forçá-lo, mas estimulá-lo. Duvida? Então tente, repense, replaneje, desafie-se e tenha como propósito voltar à rotina de estudos, em agosto, melhor do que agora. Isso é possível, é legal e você vai gostar.
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