
Desde a corrida espacial, na segunda metade do século XX, a humanidade avançou e muito em relação a viagens ao espaço. Do chipanzé à cadela Laica, do Russo Iuri Gagarin ao brasileiro Marcos Pontes, muita coisa mudou. Agora, há uma base fixa sobrevoando o planeta Terra capaz de dar apoio e manter, como se fosse um hotel flutuante, os desbravadores do espaço. Os humanos conquistaram a Lua, mas ainda sonham com Marte. Elaboram projetos, mas ainda não conseguiram a façanha.
Muitos questionam o porquê de mirar o “Planeta Vermelho”. Por que investir bilhões nessa corrida enquanto há muitos terráqueos em situação de miséria? Esse, inclusive foi um dos tema da Unievangélica. A ideia foi questionar a motivação para buscar indícios de vida em outros planetas sendo que na Terra há tantas pessoas necessitadas. Sabemos que essa pergunta não é contemporânea, desde os tempos de Pitágoras, a obsessão do homem ao espaço já era grande. Hoje, apenas temos recursos capazes de realizar essas proezas.

Entre telescópios ultrapotentes à foguetes que conseguem pousar de ré. A disputa pelo pioneirismo saiu do eixo Estados Unidos e Rússia e ganhou novos participantes: bilionários audaciosos que também querem ter a oportunidade de também sonhar com o universo e levar outros milionários a dar uma volta em torno do nosso planeta. Aquelas cenas de filmes futuristas, os enredos de ficção científica podem tornar realidade. Porém, como também é apresentado nessas obras, poucos felizardos terão o desfrute desse passeio extraterrestre.
O que muitos não sabem é que durante essas viagens, vários projetos significativos são testados e que podem melhorar a condição de vida aqui em terra firme ou até mesmo evitar que asteróides colidam o Planeta podendo afetar definitivamente o futuro da humanidade. Se de um lado o exagero é visível, do outro há a esperança de expansão da humanidade, de estudos de doenças em gravidade zero e de prevenção a desastres como o que extinguiu os dinossauros. Devemos pensar no futuro, mas sem esquecer o presente. Precaver em relação a catástrofes, porém, corrigir os erros atuais. Não é possível apenas olhar para o espaço e esquecer que é necessário um ponto de partida seguro para tentar chegar a outro objetivo.
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